sexta-feira, 19 de agosto de 2005

O eclipse se aproxima cada vez mais...

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Posso sentir realmente este meu novo trabalho literário pulsando cada vez mais forte ao meu redor. Um livro ousado, diferente, que navega outros mares, que destoa completamente de meu primeiro trabalho, Flores do Caos. Um retrato do que um amor pode fazer na vida de uma pessoa, de uma maneira não muito positiva. Talvez a maioria dos poetas sempre busque mostrar o amor como algo sublime, lindo, mágico, encantador. Eu procurei mostrar uma face do Amor que raros poetas versalizam. Um amor que envolve, cativa, entorpece e embriaga, trazendo torpor aos sentidos, um certo desequilíbrio ao espírito, um certo descontrole aos atos. À Sombra de Um Eclipse é um livro sombrio, posso até ter essa coragem de afirmar isso. Algo me surpreende quando observo ele e vejo quanta coragem eu tenho em publicá-lo. Talvez o que mais me encante seja sua ousadia, seus versos onde os sentimentos são lançados numa penumbra quase sufocante de atitudes e emoções. Até mesmo musicalmente, já pensei nesse livro. Canções do álbum 101, do Depeche Mode, que marcou época nas décadas de 80 e 90, seriam perfeitas como fundo musical dos versos. E para ser mais recente, o álbum Fallen, do Evanescence, outra trilha que se encaixa como uma luva. Nada mais a dizer, por enquanto. Termino com um poema escrito pelo meu amigo Ícaro, uma espécie de prefácio poético, onde ele procura traçar os limites onde terminam as flores, e onde o eclipse começa a se fazer presente na vida do poeta.

Flores de um Eclipse

Esse é um Lugar,
Onde o Caos se confunde com o Eclipse
e as flores vivem na eterna sombra
de um caos enfim, sem fim.

Um lugar onde se cria asas
mais de nada valem, se não conseguir voar.
Nesse lugar, teus olhos sao inúteis
pois de nada conseguirá enxergar.

A terra das flores,
flores em meio ao eclipse,
um romance sem fim
um fim sem começo, onde tudo vive
entre o caos e a sombra.

Ícaro Messias

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