
Filho do Fim do Mundo
Ontem vasculhei papéis antigos dentro de um envelope branco, e encontrei relíquias minhas. Rascunhos de poemas e contos, desenhos que fiz há tempos atrás, entre alguns outros documentos que não faço idéia do por que decidi guarda-los. Na verdade, eu procurava contos que escrevi quando adolescente. Estavam finalizados, prontos, e mostravam a forma como eu escrevia naquela época. Eu procurava um conto em especial. Acabei encontrando dois incríveis, e todos os planos simplesmente mudaram. Dois contos que eu escrevi me chamaram a atenção de tal maneira que decidi fundi-los em um conto novo. Então comecei a escrever uma história nova baseada naquelas histórias que eu havia escrito. E novamente me surpreendi com o que acabei desenvolvendo. Não quero criar expectativas antecipadas sobre meu conto e nem sua possível participação em futuros concursos. Mas confesso que eu tenho escrito coisas mirabolantes, com finais dignos de deixar os leitores completamente chocados, surpresos. Segue abaixo o conto finalizado. Boa leitura. Filho do Fim do Mundo O mundo girava de forma lenta e estranha ao seu redor num déjà vu sinistro. Uma sensação que o dominou completamente logo após ser atingido pelo projétil disparado pelo policial que o perseguia. A bala o...
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