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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Vislumbre catastrófico

Vislumbre catastrófico

Isso é algo que me entorpeceu praticamente no primeiro momento em que acordei. E acordei já pensativo, querendo logo analisar o que havia sonhado, e porque havia sonhado, e os detalhes do que havia sonhado. Foi uma viagem onírica vertiginosa, e raramente tenho esse tipo de sonho intenso e sufocante. Até cheguei a postar diversos comentários no dia seguinte ao sonho em meu Twitter. Vou tentar aqui em meu blog, com o máximo de lembranças possíveis e detalhes relatar esse sonho estranho, sinistro, catrastófico. Até onde consigo lembrar, puxando cuidadosamente pela memória detalhista, o sonho começava comigo andando por um pátio de uma escola, ou faculdade, onde eu já havia estudado. Bom, pelo menos no universo do sonho, eu já havia estudado ali, e era um pátio meio semelhante ao pátio da Uesc, conhecida universidade do Sul da Bahia. Eu caminhava e então ficava sabendo que um grupo de pessoas estavam fazendo pesquisas referente a pequenos abalos sísmicos que estavam ocorrendo em minha cidade. Para ser bem exato, o epicentro dos abalos ficavam no centro, bem no centro de minha cidade. O intrigante é que na cidade do meu sonho, o local do epicentro era justamente o colégio. Só...

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Sem tocar o chão

Sem tocar o chão

Tenho escutado uma música de forma insistente e quase hipnótica nesses últimos dias. Claro que escuto outras, mas essa música em especial tem tocado constantemente em minha playlist e invadiu meus ouvidos praticamente todos os dias. Fui desenvolvendo um raciocínio sutil, tentando entender o motivo que me leva a ouvir ela sem parar. Amadureci essa sensação e desenvolvi minhas idéias sem pressa, até que percebi o que ela queria. Ela queria ser remodelada por mim, reestruturada em verso, recriada em arte poética. Esse foi o sinal. E eu então esperei o momento certo, a hora noturna, o silêncio boêmio que somente eu consigo escutar, a solidão presente, e deixei fluir tudo o que essa música quis dizer para mim. A música? Fragile Tension, do recente álbum Sounds of The Universe, do Depeche Mode. Inclusive postei ela aqui em minha última passagem contaminada pelo blog. Acredito que o que escrevi fala de amor, um amor entre duas pessoas, um amor que nasce sincero, despretencioso, mas que com o tempo acaba perdendo sua essência vital, e se desgasta através de sentimentos distorcidos, como insegurança, ciúme, obsessão, desconfiança, desrespeito, imaturidade, crueldade, indiferença. Era para ser amor, mas não foi filtrado e se...

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