
Solidão de Imperador
Em um mundo tão conturbado e violento como o nosso atualmente, vivendo esses dias de cão, entre notícias sangrentas e imagens aterrorizantes, nada mais justo do que buscar um refúgio longe das trincheiras da guerra diária e do cotidiano sufocante. E eu encontro esse refúgio na música, buscando em meu acervo pessoal algo que acalme nossos ânimos e nos faça relaxar os pensamentos, nos envolvendo num mantra espiritual. Entretanto, estava eu ouvindo algumas músicas da banda britânica Suede, e tive a idéia de garimpar algo mais da mesma, quando me deparo com álbuns solo de seu vocalista Brett Anderson. Encontrei o álbum mais recente, Wilderness, que acaba de ser lançado, e decidi fazer uma audição do mesmo, até como uma forma de escapar de algumas rotinas desses dias, me largar um pouco de fóruns, jogos, trampos, entre outros pequenos detalhes do cotidiano. O que me chamou a atenção para o álbum é que o mesmo soa triste e melancólico, num cortejo sonoro de piano e cordas. A sonoridade pode se mostrar triste e obscura, porém nos remete à condição de reflexão e serenidade. Belíssimas canções, como A Diferent Place, The Empress e Funeral Mantra, tocantes e magníficas. Gosto...
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