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terça-feira, 15 de abril de 2008

Luppi-kun - In Memorian

Luppi-kun - In Memorian

Quando chegou aqui, todos pensavam se tratar de uma linda gatinha. Até meu afilhado se confundiu, e te batizou de Luppi-chan. O tempo foi passando, e percebemos que você era um felino macho. E um felino bastante brincalhão e alegre. Corria, pulava, e demonstrava toda sua alegria quando estávamos juntos. Tinha seus próprios esconderijos, como aquele que você mais gostava, dentro do sofá, que tinha um parte descosturada atrás, que era por onde você entrava. Adorava bolinhas de papel e pedaços de garrafas pet de refrigerantes, brinquedos que faziam sua festa constante. Adorava biscoitos triturados, pedacinhos de pães, leite e tudo o mais delicioso que nós tívessemos à mão para te oferecer. Sua ração predileta era de sabor peixe, carne e legumes. era muito observador, principalmente quando estávamos almoçando ou jantando, e isso tirava meu afilhado do sério. Tinha seu lugar predileto no outro sofá, onde sempre ia tirar uma soneca boa, se estirando todo e fazendo as mais diversas poses para dormir. Gostava de viver perigosamente dentro de nossa casa: desafiava o ventilador, pulou uma vez em cima da gaiola de Ana Luisa [coitada, tremeu de medo quando te viu ameaçador], andava pelos vãos das paredes que dividem...

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sexta-feira, 11 de abril de 2008

Onde brilham os olhos de Takai

Onde brilham os olhos de Takai

Que coisa mais linda e intimista, suave e delicada acabei descobrindo hoje. Eu já tinha lido em algum lugar na internet que a vocalista Fernanda Takai, da banda Pato Fu, havia feito releituras sonoras refrescantes de canções da saudosa musa da Bossa Nova, Nara Leão. Porém, somente agora é que acabei me deparando com essa pérola de álbum, surpreendente e renovador, elegante, discretamente inteligente. Sou fã há muito tempo da banda mineira, e a voz de Fernandinha, bem como inúmeras músicas do Pato Fu, já foram trilhas sonoras de milhares de momentos de minha humilde e singela vida. Sou tão fã dessa banda, que em jogos online [outra paixão minha] eu utilizo o nome da banda como nick [ou nome do personagem no jogo, para os leigos de plantão]. E essa identidade virtual, algumas vezes, já me deu um nó em meu juízo, pois já me peguei pensando realmente quem sou na realidade: seria eu o poeta e escritor Ulisses Góes, ou o jogador conhecido pela "alcunha" de Patofu? Muitos artistas, por conta da fama estratosférica para a qual suas vidas foram sugadas, acabam incorporando o nome artístico ao nome de batismo registrado em cartório. E eu já imaginei...

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