O filme estrelado recentemente por Will Smith é emblemático. Silencioso, impactante, Eu Sou a Lenda trabalha de forma impactante a questão temerosa da Humanidade com relação a sua frágil condição sobre a face da Terra. Uma possível extinção da raça humana através de uma catástrofe de proporções gigantescas sempre rondou o nosso imaginário, e quando um filme toca nesse assunto, sempre ficamos a nos questionar e a pensar sobre isso. Temas como esses me atraem literariamente falando, e me vejo constantemente visualizando pensamentos, idéias, conjecturas, me proponho histórias e relatos fictícios. Meu livro Cacaos, ainda não publicado, é a prova definitiva do quanto esse tema sempre atual me hipnotiza e me induz a escrever sobre esse tema desafiador.Em meu livro, um jovem retorna para sua terra natal após alguns anos vivendo nas metrópoles do sul do país. Na realidade proposta pelo meu livro, o mundo está mergulhado em uma guerra mundial que pertuba a todos, também apreensivos pela possível queda de um meteoro em nosso planeta. No meio de sua viagem de retorno, o jovem acaba sofrendo um acidente no ônibus no qual viajava. E após o acidente, ele acorda ferido, sozinho e sua última lembrança foi ter visto um clarão forte na linha do horizonte. E é justamente nesse ponto que meu livro e o filme estrelado por Will Smith se aproximam muito. Catástrofe mundial, possível extinção da raça humana, e alguém sozinho vagando em lugar deserto, buscando encontrar sinal de vida.
Esse tipo de história é fascinante, e ao mesmo tempo aterrorizante, pois sempre dá margem a diversas interpretações das situações que, a príncipio, não mostram explicações plausíveis e acabam criando uma aura de mistério e suspense, deixando no ar diversos questionamentos sobre o que realmente aconteceu e mais interrogações sobre o que futuramente poderá acontecer. E atualmente, nossa realidade está nos trazendo esses mesmos questionamentos, sempre que pensamos nos problemas que a Humanidade têm enfrentado, seja em nível ambiental ou terrorista. É como se fosse o prenúncio do fim, onde vivemos dias angustiantes, e assim permanecemos, justamente pela impossibilidade de sabermos com precisão quando seremos novamente engolidos pelas ondas de um tsunami.





