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sexta-feira, 29 de julho de 2005

eu e meu PC novo

eu e meu PC novo

Essa semana finalmente meu PC foi pra casa. Passei mais de um mês aguardando Binho montar ele todo, mas depois de muita espera e paciência, afinal ele realmente é o sonho de todo nerd. A começar pela placa de vídeo GeForce NX 6800 GT, atualmente uma das melhores placas do mercado, possibilitando que eu jogue praticamente qualquer jogo lançado no mercado. Ainda não testei Doom 3 ou Battlefield 2, mas estou à procura para poder fazer esse teste. Além dessa placa de vídeo, meu PC tem um processador AMD Atlhon XP 3200+ FSB400, uma placa-mãe MSI K7N2, 1024 de memória RAM DDR 400 e dois HDs, um de 60GB e outro de 80GB, totalizando 140 GB de espaço para eu fazer o que eu quiser. Por enquanto, estou sem internet em casa, mas estou providenciando isso rapidamente. Minhas madrugadas agora são em companhia de Gordon Freeman, o famoso cientista de Half-Life 2. Espero poder fazer muita coisa com meu PC, e aproveitá-lo ao máximo. Ah, um detalhe legal que deixou meu PC bem original foi o casemod que fiz nele, com uma imagem de Gordon em uma das laterais do PC, que ainda conta com coolers em neon, um...

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quinta-feira, 21 de julho de 2005

caçadores de sonhos

Tudo em mim foge para este sonhoonde persistem teus olhos negrosessas dunas de paçocasteus rabiscos nos arabescosteus sorrisos pelos becosTudo em mim foge para este sonhoonde eu ouço o que você me dizentre beijos de algodãoe canções feitos de brancos gizSandman ainda não percebeue eu enganei MorpheusNão é uma fuga, enfimTrata-se de uma caçada sem fim.poema do livroÀ Sombra de um Eclipsejulho 2005...

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nota de falecimento

Continuo absorto em meus textos, e todas as noites me perco em meu mundo silencioso de versos e escritos, num emaranhado de papéis, onde meus versos estão rabiscados. Esta noite, porém, fugiu-me todos os pensamentos, pela morte de um dos periquitos que meu afilhado Junior me presenteara antes de ir para Campo Grande. Assim que abri a porta do meu apartamento, me deparei com um momento insólito, estranho e triste. O pequenino periquito amarelo estava caído dentro da gaiola, o corpo inerte, imóvel, sem vida. Caramba, fiquei meio sem ação, confesso. Agora fico pensando no outro periquito, que ficará solitário, sem ter com quem compartilhar o espaço. Estou apreensivo pelo seu futuro, que poderia ser muito melhor do que morrer de solidão. Até estou pensando em adquirir um outro periquito, mas fico pensando se ele se adaptaria ao novo amigo, ou se seria arredio ao novo companheiro. Na verdade, tudo isso aqui está soando como uma nota de falecimento, o que me entristece mais ainda.Prefiro o silêncio diante do momento......

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quarta-feira, 20 de julho de 2005

O Mundo de Shopia

O Mundo de Shopia

Remexendo meus textos ontem à noite, descobri que o poema que publiquei aqui em meu último post, na realidade, faz parte do material para do meu 2º livro, À Sombra de Um Eclipse, e o título dele é O Mundo de Shopia. Esse foi um dos livros que eu li e que realmente marcou essa minha época, tão conturbada e marcadas por experiências amorosas desastrosas e que quase acabou com vidas tão promissoras e cheias de futuros e sonhos. Nessa época, em minha vida, filosofia e amor andavam juntos, preenchendo meu cotidiano marcado pela descoberta de amores que me levaram às alturas de um céu tempestuoso. E olhando meus textos, descobri outra coisa realmente impressionante. O poema que encerra meu segundo livro tem o título de Meu vigésimo sexto GirasSol, e fala da busca em reencontrar a si mesmo, reencontrar os amigos, a luz do sol, e retornar a fazer tudo aquilo que eu fazia de antes da escuridão dominar minha vida. Aprendi muito com a escuridão que me envolveu certa vez em minha vida, e sei que os erros nos amadurecem.Viver sem errar talvez seja o maior erro na vida de uma pessoa. Talvez muitas pessoas acreditem que...

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segunda-feira, 18 de julho de 2005

no meio de lugar nenhum

Essa sensação estranha de que sempre sinto falta de algo sempre me persegue. Seja algo ou alguém, não importa. Sempre acordo todos os dias como se estivesse perdendo muito tempo e não colocando logo em prática muitos projetos que tenho em mente. Acho que realmente estou perdendo tempo. Descobri, esse final de semana, remexendo inúmeros escritos meus, vários papéis guardados e poemas escritos recentemente, que tenho mais material para outro livro já. Seria, no caso, o sucessor de À Sombra de Um Eclipse, que ainda nem lancei, mas que já tem seu sucessor quase que praticamente pronto, e até já batizado: O Frasco de Sol. Poemas escritos nos últimos dois anos, quando o sol já havia novamente amanhecido em minha vida e resolvi guardar ele com carinho num frasco, protegendo ele de todos os males deste mundo cruel, insano e pertubador. Versos corajosos, mais iluminados, mostrando um poeta mais solto, mais largado no mundo, guardando seus segredos, cultivando as amizades que tem. Falta apenas descobrir o que me falta realmente.no meio de lugar nenhumTenho andado mais distante de mimprocurando estar mais perto de tiUm olhar adormecido depois do caféUm andar morno num verão abrasadorLeitura mansa no jornal diáriouma saudade...

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sexta-feira, 15 de julho de 2005

Cacaos // capítulo 1

Seus olhos abriram-se. Seus sofridos olhos dourados mais uma vez acordaram para o mundo à sua volta. Esse despertar era mais conseqüência de uma constante vigília com a qual passara a conviver, do que de um simples e inevitável ato de acordar, buscando reestabelecer contato com o mundo que o abrigava. No seu caso, reestabelecer esse contato significava entregar-se completamente à batalha mortal pela sua própria sobrevivência. Já não fazia mais diferença alguma estar acordado ou em estado de aparente sonolência, pois a realidade que agora o cercava havia se tornado fiel referência para os pesadelos que o atormentavam. Pesadelos que o perseguiam nas noites sem lua e de estrelas mortas. Sonhava com luzes trêmulas e pessoas desesperadas, sendo totalmente consumidas pelo fogo de um clarão, que diante de si era a própria devastação em movimento. Em seus pesadelos podia ouvir com clareza o som da destruição completa, o trovão aniquilador, o estrondo impertinente da morte. Sons que arranhavam o ar, causando pânico, incutindo um pavor extremo ao espírito. Então acordava sobressaltado, suando frio, o corpo tremendo, gritos sufocados na garganta rouca. Começava então a conversar consigo mesmo num monólogo aflito, angustiante, onde chorava buscas desesperadas por Deus. Falava...

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O Francis que seria Ulisses

A vida, realmente, é cheia de infinitas possibilidades, uma realizadas e presentes em nosso mundo, e a ampla maioria delas guardadas dentro de caixinhas imaginárias em nossas mentes, pulsando e vibrando em todos os seus possíveis potenciais. Um objetivo a ser alcançado, um sonho que ainda não se realizou, um projeto rabiscado no papel, uma rua que poderia ter tido um outro nome, um caminho que não seguimos [mas que continua lá, esperando pelos nossos passos], pessoas que poderiam hoje ter outro nome. Hoje mesmo encontrei um desses exemplos citados. O dia começou fechado, frio, nublado, e depois de cumprir algumas obrigações e compromissos, resolvi passar no shopping para tomar um cappuccino. O relógio ainda marcava 9h30min, e as lojas ainda não estavam abertas. Fui em direção ao Pão de Queijo, e encontrei os funcionários conhecidos, meus amigos esporádicos de conversas descontraídas, um ótimo acompanhamento para um quente cappuccino com pãezinhos de queijo com recheio de cheddar. Só que hoje a possibilidade pulsante e não realizada resolveu pulsar e mostrar que um dia poderia vir a ter existido. Francis, funcionário dedicado e bem educado, serviu-me o cappuccino, e então, resolveu perguntar o meu nome [acredite, já fui diversas vezes...

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sexta-feira, 8 de julho de 2005

A Felicidade, nosso quebra-cabeça

"onde devemos encontrar a felicidade, peep? onde ela pode residir de fato? no sorriso de uma pessoa que amamos? no abraço aconchegante e nas palavras de amizade e conforto? no sorvete que se toma juntos? nas confidências, nos segredos que são trocados e prometidos naum serem comentados com mais ninguém? na sinceridade de uma amizade e das pessoas que sabemos que gostam muito de nós? A felicidade reside onde, peep? canções, livros, gestos, palavras, passos, momentos... talvez a felicidade seja um quebra-cabeça que só conseguimos enxergar sua paisagem quando realmente temos fé e acreditamos até mesmo naquilo que naum podemos tocar ou ver."Palavras ditas certa vez a um grande amigo meu....

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quarta-feira, 6 de julho de 2005

Descobrindo os Perpétuos

A sensação que tenho, quando escrevo, é de que sou plenamente influenciado tanto pelos meus sentimentos e emoções mais profundos e fortes, quanto pela infinita gama de informações pops presente em nosso cotidiano. Trechos de músicas, filmes, melodias de canções [como a que estou ouvindo agora, Electrical Storm, do U2], livros, histórias em diversas formas de arte, como a HQ, por exemplo. Um poema que escrevi numa madrugada dessas aí, por exemplo, influenciando por um livro de contos que li recentemente baseado nos quadrinhos de Sandman, uma criação fascinante do escritor inglês Neil Gaiman. A contextualização onírica de suas histórias me fascina, e tem tudo a ver com alguns de meus sentimentos, e tenho mais especial fascinação com os Perpétuos, os irmãos de Sandman: Destino [Destiny], Morte ou Desencarnação [Death], Sonho ou Devaneio [Dream], Destruição [Destruction], Desejo [Desire], Desespero [Despair] e Delirium [Delirium]. Quem curte a história, poderá entender melhor. Para quem não conhece, fica o desafio de decifrar meus versos e entendê-los um pouco. DescobertaO que vejo é o meu Desejo Perto respira e espera o Desespero Flores balançam em Delírios Desse lado a sombra do Desolado Dissimulado o Destino solta sorrisos Diante do Sol que despenca Despreendido...

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Agridoce // música: Pato Fu

Sempre que ouço essa música nova do Pato Fu, tenha a estranha sensação de estar ouvindo um sucesso antigo de Roberto Carlos. Uma melodia nostálgica, uma letra melancólica e paradoxalmente libertadora. Como diz os versos da segunda estrofe da canção, sair em segredo, sem despedida, de sua vida, de uma maneira espetacular. Não sei se me identifico com essa canção, mas ela parece um bálsamo que nos purifica de algo que nos fazia mal antes, como uma paixão destruidoramente mansa, que nos sufoca silenciosamente. Já vivi muitos amores assim, sufocantes, ansiosos, silenciosos em sentimentos, alegres em olhares e sorrisos e tristes em partidas e despedidas. Mas parece que hoje, percebo que aprendi muito com minhas experiências, e mesmo assim, ainda tenho muito caminho a trilhar té encontrar realmente um abraço e um beijo que me faça chorar feito criança...Por que você às vezesSe faz de ruim?Tenta me convencerQue não mereço viverQue não presto, enfimSaio em segredoVocê nem vai notarE assim sem despedidaSaio de sua vidaTão espetacular E ao chegar lá foraDirei que fui emboraE que o mundo já pode se acabarPois tudo mais que existeSó faz lembrar que o tristeEstá em todo lugarE quando acordo cedoDe uma noite sem...

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terça-feira, 5 de julho de 2005

Câmbio, alô, alguém aí na linha?....

...sempre costumo considerar blog como um exercício de escrita. Para a maioria, uma simples artificialidade virtual criada para tomar mais de nosso tempo na internet. Mas para mim, a visão de um blog é de alguém tentando expor suas idéias, seus pensamentos, suas possibilidades, sua visão de mundo, seus desesperos contidos, suas ansiedades profanas, seus desejos conscientes. Esse aqui já deve ser meu 3º ou 4º blog que crio, mas nunca consegui criar um vínculo que seja com qualquer um deles, acho mais pelo fato visual, pois todos os blogs que criei nunca me atraíram o suficiente para sempre postar com certa regularidade nele. Meu último blog ainda continua online, apesar de estar de standby por tempo indeterminado. Não costumo ser assim com nada que crio. Projetos, idéias, soluções, sempre costumo colocar todos em prática e observar atentamente seu andamento, seus resultados, sejam eles positivos ou negativos. Com os blogs é diferente, e sei que é mais elo fator design, elemento visual, que nunca consegui me identificar. Agora espero que com esse aqui eu consiga realmente me dedicar, aprimorá-lo aos poucos, deixar frutificar aqui minhas idéias, minhas opiniões, e o mais importante: meus escritos, minhas memórias, e todas as...

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